terça-feira, abril 18, 2006

Vou confessar-te



Do conjunto das mais importantes sensações que tive e que que reconheço, soube distinguir o amor...porque a sensação de prazer é tão diferente (...)
Percebi também que não vale a pena sobrevalorizar(...)sobretudo porque nem só de pão vive o homem(...)
Agora, não é porque reconheço que aceito, mesmo sabendo que não estou a a planificar qualquer futuro, interessa-me suprimir os fenómenos mais negativos do presente.
Nem quero fazer acreditar nem quero que me faças acreditar que o principal traço do amor se resume a isso, mas acredito hoje que sim, porque o sinto.
A evidência tão particular do que aconteceu, não deve incluir-me!
Trata-se agora de uma revolução, sem partidos, e onde todas as forças se conjugam para o mesmo fim: a consolidação da aliança.
Perguntei-me se esta dificuldade terá algum significado ( disse-me que nem tudo tem significado. No entanto, como podem ocorrer factos sem valor?)
Lanço-me em explicações:
- culto da alma
- permanência em tempo
- desejo infinito
- (...)
Esta, é ainda a fase da rebelião, se precisamos de uma luta revolucionária? Não sei.
Mas percebo que todo este processo teria sido impossível se não se tratasses de ti.
Porém, vou confessar-te o medo:
O receio de não sermos capazes de nos libetar de uma retórica que se pode tornar oca de significado. Não é por acaso que começam a sentir-se silêncios!
Não sei se há expeculação na importância que se dá ao sexo. Mas existe uma satisfação real quando ô seu resultado é vitorioso.
Mantenho a entrega ao desconhecido, mas não confundo poder com propriedade ( assim tu mo recordes)...
Em resumo, é difícil o debate acerca destes problemas, mas não falar deles, parece-me bem mais problemático. O esforço, quando conjugado produz eficácia.Por fazes:
1. criar
2.praticar
3 aperfeiçoar

(...) Porque não há beleza nas coisas fáceis!!!!