segunda-feira, março 20, 2006

Pesadelo de um sonho

















Imaginar quem não viveu
è tão duro como quem morreu
Duas vida separadas
Pela icognita temporal
Uma isenta e inexistente
outra viva e conceptual.

Com um corpo ou sem ele
dámos a dor à alma errante
essa ideia de duração constante
que nos faz pensar de novo
que seria da galinha sem o ovo
genese da vida tão brilhante.

Passo minutos impensaveis
nesta longa metragem mental
a pensar: mas que final,
para esse inexistente
no entanto tão presente
quanto o outro conceptual?

Olho á volta e vejo vida
vida e morte nela contida
Olho a volta e vejo o mundo
sem o perder de vista
porco e sem conquista
meu merdoso buraco fundo.

Nesse momento acordo,
no negro da luz do tunel
pesadelo atroz demente
momento infinito e triste
no lençol da cruz resiste
o meu sono novamente!

Magic guardian

"Em memória de quem não existiu, não teve nome, não teve vida!
Dias negros na vida de uma alma branca, sem côr, sem rosto!
Escrito na 1ª pessoa, vivido na 2ª, censurado na 3ª e lido na 4ª"